Muitos profissionais pelo mercado buscam habilidades técnicas, as chamadas hard skills, por meio de cursos formais como graduações e especializações. No entanto, ter diplomas é tão importante – e às vezes até mais importante – quanto desenvolver a inteligência emocional.
Quer entender melhor? Nesse artigo vamos entender por que essa habilidade inata (ou soft skill) é tão valiosa e como fazer para desenvolvê-la. Acompanhe! 😉
O que é a inteligência emocional?
Em termos simples, a inteligência emocional é um conjunto de competências ligadas ao modo como uma pessoa processa, percebe, compreende e gerencia as suas próprias emoções.
Normalmente, a inteligência emocional é embasada em quatro pilares. São eles:
- raciocínio;
- percepção;
- entendimento;
- gerenciamento das emoções.
O livro “Inteligência Emocional”, escrito por Daniel Goleman, arremata o significado dessa habilidade da seguinte maneira: capacidade de uma pessoa lidar com seus sentimentos, de modo que sejam expressos de forma eficaz e apropriada.
Por que a inteligência emocional é importante no trabalho?
Podemos dizer que a inteligência emocional é essencial para o sucesso profissional. Com ela, os desafios normalmente vividos na carreira de um profissional são enfrentados com maior resiliência. Desse modo, o profissional ganha experiência e fortalece a sua estrutura emocional.
Outro benefício da inteligência emocional está ligado à automotivação, ou seja, a capacidade interna de ter perspectivas positivas. Não compreenda esse otimismo como uma positividade tóxica, mas como a certeza de que, com as estratégias certas, o melhor resultado vai chegar.
É geralmente fácil notar um bom nível de inteligência emocional entre grandes líderes. Isso porque munidos dessa habilidade eles conseguem se relacionar melhor com a equipe, mesmo diante de alguma falha pessoal ou de qualquer outro aspecto que dificulte o seu trabalho. Com inteligência emocional, um bom líder desenvolve um clima interno de parceria e compressão entre as pessoas do time, e alcança assim bons resultados.
Quem gerencia bem as próprias emoções também expressa uma positividade saudável e contagiante. De acordo com a pesquisa “Emotional Intelligence: What it is and Why it Matters”, produzida pela Universidade de Yale, a demonstração de emoções positivas beneficia os trabalhos em equipe. E quem não gostaria de trabalhar com alguém que gera um clima positivo no time, não é mesmo?
Como desenvolver a inteligência emocional?
Algumas pessoas naturalmente já possuem certo nível inato de inteligência emocional. Porém, todos nós precisamos continuamente desenvolvê-la para buscar aumentar o nosso sucesso profissional e social. Mas… como fazer isso? Entre diversas ações necessárias, podemos destacar:
- aumentar a autoconsciência;
- observar e aprender com outros;
- promover bons relacionamentos;
- controlar os ânimos e emoções;
- ser humilde e realizar ajustes pessoais quando necessário.
Colocar todas essas sugestões na prática pode ser desafiador, mas com certeza o resultado compensa. Segundo o estudo “Habilidades 360°: América Latina 2020”, produzido pela consultoria Michael Page, a inteligência emocional é a habilidade mais desejada pelos empresários latino-americanos. Na pesquisa, ela ocupou a primeira posição, com 42,9% dos votos.
Concluímos portanto que, embora o conhecimento técnico seja muito importante, vale muito a pena investir no desenvolvimento da nossa inteligência emocional. Não basta ser técnico quando o objetivo é desenvolvimento profissional. Para alcançar uma carreira diferenciada e cheia de oportunidades de emprego, é necessário ter inteligência emocional.
O que você acha? Concorda que a inteligência emocional é, por vezes, mais importante que conhecimento técnico? Quer trabalhar em uma empresa que preza essa habilidade? Então, confira nossa página de carreiras da WeClever e entra pro time!